quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Conceito de Currículo e o Processo de Integração de Tecnologias ao Currículo


O Currículo pelo que expõe a maioria dos autores está em processo de formação, pois há muitas concepções e as escolas estão interagindo com esses conceitos para de fato agir conforme exigências de um Currículo Pós Moderno, embora há muitas ações que atendam ao discurso do modelo atual. Enquanto essa ação engatinha reflitamos com
FREIRE. P. 93.1983.
"Não é no silencio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação – reflexão, mas, se dize a palavra verdadeira, que é trabalho, que é práxis, é transformar o mundo, dizer a palavra não é privilégio de alguns homens, mas direito de todos os homens. Precisamente por isto, ninguém pode dizer a palavra verdadeira sozinho, ou dizê – Lo para os outros num ato de prescrição, com o qual rouba a palavra aos demais. O dialogo é este encontro dos homens, medializados pelo mundo, para pronuncia – lo, não se esgotando, portanto, na relação eu – tu".
Segundo Carlos Fonte Currículo é a organização de ações e de práticas em que o diálogo entre sujeitos ativos, técnicos, fámilias, professores e os alunos se interagem e realizam e realizam ações para o desenvolvimento da sociedade.
Se isso acontece na podemos dizer que houve aprendizagem, pois a sociedade deve ser resultado da boa organização do Currículo.E se houver organização é porque contextualizou: conhecimentos de mundi, sociais e enciclopedicos, daí a contextualização, a interdisciplinaridade, a transversalidade fatores fatores dos quais o Currículo defe se apropiar para formação do cidadão.
Ainda nessa linha Tyler diz que as funções principais de um currículo é de natureza filosófica e política e não técnica. Sua função é definir a finalidade da Educação. Diz que que antes da sociedade definir currículo ela precisa interrogar-se sobre as intenções e funções sociais da escola.
Nesse sentido podemos dizer que se a escola elabora coletivamente o seu Projeto Político Pedagógico e o coloca em ação com certeza o currículo vai bem.





Texto Síntese - Pensando sobre possíveis mudanças e contribuições das tecnologias


Antes de argumentar sobre possíveis mudanças na forma de o aluno aprender e possíveis estratégias de ensino com o apoio de tecnologia gostaria de refletir o que diz Demo (2008, p133) “ser professor não é dar aulas, não é instruir, é cuidar que o aluno aprenda”.
Cuidar para que o aluno aprenda hoje sem considerar o uso de tecnologias como computador e a internet é o mesmo que negar o universo dos alunos, é favorecer um ambiente de aula monótona e desinteressante, uma vez que crianças , jovens e até mesmo maioria dos adultos estão acostumados a lidar com muitas informações ao mesmo tempo de forma prática e com rapidez.
A utilização do computador e da internet em aula é pensar o futuro cidadão de forma integral, é garantir-lhe o mercado de trabalho, é propiciar a ele o direito de comunicar e interagir melhor com outros indivíduos é cuidar que o aluno aprenda, é cuidar para que ao invés dele produzir “violência produza vida favorecendo o bem estar social. Com o uso de tecnologias como computador e internet oportuniza a integração entre as disciplinas, é facilitar a procura e o prazer da leitura.
As aulas poderão se tornar mais proveitosas, uma vez que o blog, sites e wiki podem apresentar várias formas de lidar com os conteúdos sem falar. Sem falar que nesses ambientes os professores poderão usar várias estratégias para que os alunos aprendam com os próprios erros favorecendo o diálogo, a pesquisa a reflexão, reescrita e o melhor de tudo isso a subjetividade tão sonhada por Vygotsk.





RELATO DE PLANO DE AULA - ATIV. 2B


O plano de aula envolvendo as HQs foi utilizado apenas por uma escola que ainda não concluiu, mas segundo relatos da professora e de alguns alunos da escola, a aula foi muito proveitosa e chamou atenção do grupo.
“Uma situação vivenciada na escola é o dilema - muitos alunos para poucos computadores o que provoca morosidade à algumas atividades” disse a professora. Segundo ela o laboratório tinha disponível apenas 10 computadores para 32 alunos, então deixou 22 na sala e 20 levou para o laboratório para ler e pesquisar Os demais ficaram na sala lendo gêneros textuais relacionados à temática das histórias em quadrinhos trabalhadas no laboratório, após a leitura desenvolveram atividades de Interpretação com jogos: caça palavras, cruzadas e quebra cabeças. Depois foi feita a troca ( alunos da sala foram para laboratório e Laboratório para sala)
Ao término das leituras os alunos produziram histórias em quadrinhos com desenhos ora montados por eles ou pela professora, pois a grande maioria não sabia utilizar as ferramentas. Mas isso não impediu de mudarmos a rotina das aulas e de usar outros recursos que favorecessem a aprendizagem e o contato dos alunos com a leitura e a tecnologia, principalmente internet. “Foi muito legal, descobrimos muitos recursos e encontramos muitas informações. sobre a turma da Mônica. Gostei muito “ fala de uma aluna.
A professora relatou que a atividade demanda tempo se for preocupar com excesso de conteúdo não se faz nada em favor do letramento na escola.
Demorou muito, mas compreendeu que foi uma oportunidade de conhecer melhor o potencial dos alunos, suas preferências e dificuldades.
Ao ver a atividades dos alunos em portfólio e ouvir seus depoimentos se confirma a fala de Papert “a construção do conhecimento que aconteceu quando o aluno constrói um objeto de seu interesse, com uma obra de arte, um relato de experiência ou um programa de computador isso é construtivismo, mas diferente do construtivismo de Piaget.
Essa oficina será desenvolvida em mais escola no restante desse quarto bimestre e será auxiliada por mim com apoio de mais tecnologia.







Possíveis mudanças e possibilidades de contribuiçao das tecnologias

O uso do computador e da internet proporciona ao professor a prática da flexibilidade uma vez que esses recursos propiciam a leitura, a produção de texto e a contextualização com a realidade dos alunos. Assim as aulas que muitas vezes eram descontextualizadas e desinteressante para os alunos passam a não ser mais.
Ao favorecer essa prática a internet deixa de ser alvo de crítica e passa a ser uma ferramenta aliada favorecendo a cidadania. Daí as mudanças vão ocorrer de forma freqüente, pois a todo o momento a internet apresenta novidades e quanto mais se descobre mais há buscas pelo diferente. Nesse sentido vai despertando no aluno o gosto pela pesquisa, a leitura, a produção não só de textos, mais de blogs e outros além de publicações na wiki em sites dando ao estudante autonomia enquanto sujeito da aprendizagem.
Tudo isso vai exigir de nós professores mais estratégias e criatividade e, sobretudo mais autonomia para que possamos ajudar no processo de libertação social minimizando espaços par evasão, repetência e desinteresse nas aulas.